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terça-feira, 20 de outubro de 2009

AS RIQUEZAS HISTÓRICAS DE MINAS GERAIS

As riquezas históricas de Minas Gerais
Com um grande valor histórico, o município de Ouro Preto é considerado pela Unesco um patrimônio cultural da Humanidade. Várias igrejas, museus, ouro e sobrados coloniais fazem da cidade um pólo cultural e mantêm o setor de turismo em franca expansão. E a exploração começou cedo: a cidade, que nasceu com a descoberta do ouro, já recebia aventureiros que sonhavam com a riqueza antes de 1700.
Ouro Preto abriga a segunda igreja mais rica em ouro do País. Ao estilo barroco, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar foi inaugurada em 1771 e tem mais de 400 quilos de ouro em sua estrutura. A Igreja de São Francisco de Assis também tem sua importância: foi planejada e esculpida pelo artista Aleijadinho. Outra obra, tão importante quanto as igrejas em um passeio pela cidade, é o Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo da América do Sul.
Distante 96 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte - que já recebeu o título de metrópole com melhor qualidade de vida da América Latina, pela ONU - Ouro Preto tem, além de sua culinária típica como frango ao molho pardo e leitão à pururuca, restaurantes de cozinha francesa e também italiana. A cidade aproveita ainda de sua riqueza o comércio de jóias e pedras preciosas, que é considerado uma atividade tradicional de Ouro Preto.
Nem só igrejas ou museus atraem turistas a Ouro Preto. Todos os anos, no Carnaval, a Praça Tiradentes fica lotada de blocos e escolas de samba, incluindo as mirins, e as ruas próximas se enchem de festas com os mais diversos tipos de música.

Lançamento PAC EM MINAS GERAIS


O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e os ministros Luiz Barretto (Turismo) e Juca Ferreira (Cultura) lançam na próxima quarta-feira o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas. A solenidade será realizada às 13h30, na Praça Tiradentes, no município mineiro de Ouro Preto.O novo braço do PAC, do governo federal, articula esforços e recursos da Casa Civil e dos ministérios do Turismo, da Cultura, da Educação e das Cidades. Na primeira fase, R$ 150 milhões serão empregados em obras de infraestrutura urbana, recuperação e restauração de monumentos e prédios públicos em 50 cidades históricas do país.O investimento inicial do MTur no programa será de R$ 29,14 milhões. Os recursos são destinados a obras nas cidades de Salvador (BA), Pirenópolis (GO), Belém (PA), Areia (PB), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ). Os projetos promoverão, respectivamente, a construção de um palco articulado no Pelourinho, a requalificação da orla do Beira-Rio, a restauração da Sede Fotoativa, a revitalização do Parque Municipal do Quebra, embutimento da fiação no Pólo Alfândega e Bairro do Recife, e a reurbanização do Morro da Conceição. Todas as intervenções priorizam ações de finalidade turística.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

MUSEU DA PESSOA

Uma história pode mudar sua forma de ver o mundo?Museu da Pessoa - O mundo não é estático, grandes ou pequenas histórias de mudança acontecem todos os dias ao nosso redor. E cada uma delas tem seu papel na construção coletiva da história humana. Partindo da certeza de que cada trajetória transforma, o Museu da Pessoa lança a campanha Histórias que Mudam o Mundo, ação que reunirá num painel colaborativo vídeos com histórias de mudança de todo o país. Esta é uma notícia-convite. Convidamos interessados de qualquer lugar do Brasil e do mundo a assistir os vídeos com histórias de transformação que já estão no site http://www.museudapessoa.net/ . A primeira fornada veio de uma releitura do acervo do Museu da Pessoa, instituição que busca contribuir para tornar a história de cada pessoa valorizada pela sociedade e já tem mais de onze mil entrevistas com histórias de vida em seus arquivos. Esperamos que as próximas fornadas venham de vocês, internautas, produtores de vídeo e amadores dispostos em geral, queremos ouvir suas histórias de transformação. Vale mudança pessoal, crescimento individual ou aprendizado. Vale pequenas mudanças, aquelas do cotidiano que quase ninguém nota. Vale as enormes, que envolvem muitas e muitas pessoas. Vale a transformação de um local, de como aquela praça degradada foi recuperada ou como resolveram aquele problema no seu bairro. Vale também criações líricas, poéticas - que tal uma animação sobre a árvore que tanto representou para sua infância e agora se foi? Vale até mesmo críticas, gostaria de descer a lenha naquela transformação externa que mudou sua vida para pior? É uma boa hora, um grupo do Maranhão pretende contar como a soja cresceu demais em sua região e tomou terras de muitos produtores... Queremos provas de que o mundo não fica parado. Vídeos que sejam ao mesmo tempo registro de uma transformação e exemplo de mudança, que inspirem outros a atuar ou alertem possíveis agressões. E não precisa se intimidar, mudanças pequenas também servem. Cada um de nós é parte fundamental do todo, então quando uma pessoa muda ela carrega junto todas as outras e o mundo se redescobre. A campanha fica no ar de 21/09 a 15/11. A qualidade técnica não será fator fundamental, os vencedores serão escolhidos por votação popular, muito mais interessada em narrativas envolventes do que na arte final dos vídeos. O formato é livre, aceitamos desde curtas hiperfinalizados até depoimentos gravados no celular. A única regra diz que os vídeos devem ter um minuto, com uma tolerância de dez segundos para créditos ou aquele finzinho de fala, e só. Ah sim, o vídeo mais votado leva para casa um MacBook. Não, o mundo não é estático. E queremos provar.

I FESTIVAL DA CULTURA E DO TURISMO NO CEARÁ

I Festival da Cultura e do Turismo no CearáDiário do Nordeste -
José Maria MeloFORTALEZA (CE) - O jornalista Fernando César Mesquita, presidente da Casa do Ceará, que voltou para o Distrito Federal na madrugada desta segunda-feira (28), veio a Fortaleza participar da solenidade de entrega do troféu Sereia de Ouro,informando que será realizado nos dias 30 e 31 de outubro deste ano, em Brasília, o I Festival da Cultura e do Turismo do Ceará.O evento contará com a participação de violeiros, cantadores, compositores, bandas, artistas plásticos e exposição de livros e filmes. De acordo com ele, “vai ser uma grande festa da cultura e do turismo do Ceará em Brasília”.O evento terá o apoio do grupo Edson Queiroz e do Governo do Estado, através da Secretaria de Turismo do nosso Estado. Mesquita espera a presença de 4 a 5 mil pessoas circulando no Festival. Ele também esteve na cidade ultimando os detalhes da publicação de um livro, com 300 páginas, sobre 50 familiares cearenses, que contribuiram para que a Capital Federal chegasse aos 50 anos de Brasília. Este livro será lançado no dia 31 de abril de 2010.

MACEIO SEDIA PRIMAVERA DOS MUSEUS

Maceió sedia primavera dos museus Alagoas 24horas - Nos dias 26 e 27 de setembro no Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) acontece a 3ª Primavera dos Museus. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e conta com a participação dos museus do Brasil.Nesta edição, as instituições museológicas prepararam uma programação especial sobre o tema Museus e Direitos Humanos.Em Alagoas, será exibido no sábado e no domingo, às 15 horas, com visitas agendadas, o vídeo documentário sobre os movimentos sociais ligados as questões agrárias da sociedade. Paralelamente acontece a exposição “Constituição de 1988 – A Voz do Povo”.A 3ª Primavera dos Museus tem como propósito sensibilizar e mobilizar a sociedade para importância da memória da diversidade cultural do país. É também uma oportunidade para refletir o papel das instituições como espaços de afirmação dessas identidades culturais e do direito à memória.Informações: 33157874/8833588

MUSEU ,NOVO ESPAÇO DE CONSUMO

Museu, novo espaço de consumo
Cultura e Mercado - Almandrade

Os museus como diria Walter Benjamim “espaços que suscitam sonhos” e as atividades museológicas, nos últimos anos, passaram por transformações conceituais, ganharam importância e complexidade, entraram no século XXI como a instituição cultural, por excelência, da cidade contemporânea.

Nos grandes centros urbanos do mundo, aquele lugar ocupado pela igreja, desejado pelo teatro há algum tempo atrás, é hoje disputado pelo museu. Criou-se uma cultura de consumo do museu, paralelo ao retorno de um desejo reprimido de ocupar o antigo centro da cidade, abandonado pela sua incompatibilidade com determinado modelo de publicidade de consumo do espaço urbano.

O consumo e sua publicidade são veículos de intermediação e convivência social do mundo moderno com base no sistema de trocas da economia. Os novos museus fazem uma publicidade positiva da visibilidade cultural das cidades. São centros culturais onde o visitante encontra pequenos bens de consumo, livraria, loja de suvenir, café, bar, área de lazer, uma diversidade de atividades que ativam e satisfazem o desejo do consumidor familiarizado com o paraíso dos shoppings.

A criação de espaços museológicos, como instituições que respondem à necessidade de exibir a produção simbólica que representa o desenvolvimento econômico e comercial, acompanha os movimentos de expansão urbana e de concentração do capital. Paris no século XIX foi a capital da arte, o berço dourado das vanguardas artísticas que encantaram a modernidade. Após a segunda guerra mundial, Nova Yorque e o investimento americano em instituições museológicas, mais acessíveis à guarda da memória, estimuladora de novidades e formação de coleções, entre outras iniciativas, assumiu a liderança de centro mundial da arte contemporânea.

Em vários aspectos, os museus vêm contribuindo para a revitalização do centro da cidade e o desenvolvimento da sociedade, como um espaço de inclusão social e estimulador do exercício da cidadania. Em centros urbanos mais desenvolvidos as visitas aos museus são atividades rotineiras que fazem parte de uma política de educação e entretenimento, presente até nos roteiros de viagens das companhias de turismo. Em países do primeiro mundo houve, recentemente, um crescimento, ou melhor, um surto de criação de museus como um bem cultural integrado na vida da cidade capaz de contribuir com a melhoria da imagem e do uso da área onde está inserido.

Na paisagem urbana, os museus se destacam como instituições facilitadoras do desenvolvimento cultural e educacional, um espaço privilegiado de produção e reprodução de conhecimento a serviço do pensamento crítico da sociedade e sua história. Sua localização na malha urbana é fundamental para permitir a liberdade de acesso do público consumidor de arte, cultura e lazer.

Pelo menos em teoria, os objetivos dos museus contemplam educação, entretenimento, informação e inclusão social. Os objetos expostos num museu permitem ao público apreender e vivenciar experiências não somente intelectuais como também emocionais. Alocados em prédios apropriados para as funções que exercem, a arquitetura e as novas tecnologias disponíveis evoluíram nos últimos trinta anos. Para cada tipologia de acervo, equipamentos e projetos específicos de mobiliário, climatização e iluminação determinam a situação física e ambiental desses empreendimentos museográficos. Condições técnicas que satisfazem às demandas de guarda e exibição de objetos que integram um acervo foram desenvolvidas, pressionados pela nova ciência museológica.

Decorrentes de todas essas transformações do conceito de museu e consequentemente sua visibilidade, suas atividades culturais exercem importante papel na economia e na credibilidade da imagem de uma cidade. Muito mais do que um lugar de acondicionamento e exposição de coisas e objetos de valor histórico, artístico, cultural, religioso e também comercial, é função dessa instituição divulgar ou democratizar conhecimentos à sociedade.

Além da importância no sistema cultural, os museus estão inseridos com sua arquitetura imponente na paisagem da cidade e passou a ser um referencial do entorno. No Brasil, se destacam dois exemplos internacionais da arquitetura moderna de museus, o edifício do Museu de Arte de São Paulo, projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi e edifício do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, projeto do arquiteto Afonso Eduardo Reidy. Além de marcos da arquitetura moderna brasileira, projetados na década de 1950, eles interagem com o entorno e a comunidade. A relação com o espaço em que está inserido seu significado simbólico para a população são questões que ultrapassam o discurso arquitetônico e mostram a dimensão pública da arquitetura de museus na contemporaneidade.

Na Bahia, praticamente não se investiu na edificação de museus, estes estão alocados em edificações adaptadas. Um desafio cada vez mais difícil de enfrentar, com as recentes exigências da museologia, o de conciliar a arquitetura histórica com a intervenção interna, mesclar a preservação do antigo com as exigências contemporâneas indispensáveis à instalação de um museu. E sem uma política pública que provoque demandas sociais efetivas de mais acesso aos bens culturais, os museus baianos, mesmo os que dispõem de instalações razoáveis, padecem da falta de interesse do público e os recursos indispensáveis para sua manutenção dependem de tráfego de influências e favores..

Aliás, esse é um problema que faz parte do cotidiano dos grandes museus brasileiros.

1° SEMINÁRIO INTERNACIONAL ARQUIVOS DE MUSEUS E PESQUISA

1º Seminário Internacional Arquivos de Museus e Pesquisa1/10/2009De 9/11/2009 a 10/11/2009Faltam 39 dias para o início do evento. Duração: 2 dias*Agência FAPESP* – O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de SãoPaulo (MAC-USP) e a Pinacoteca do Estado de São Paulo realizarão o 1ºSeminário Internacional Arquivos de Museus e Pesquisa, nos dias 9 e 10 denovembro.O objetivo do seminário – que tem apoio da FAPESP – é reunir profissionais eestudiosos de arquivos e museus e instituições de artes visuais para trocade experiências e diálogos em torno do papel dos arquivos dentro dasinstituições museológicas.O seminário apresentará duas linhas de estudo: gestão e papel do arquivo nomuseu e o arquivo como fonte de pesquisa.No dia 9, o seminário abordará “O arquivo no museu de arte: usos econtextos”, com palestras de vários pesquisadores brasileiros e americanos eargentinos. No dia seguinte, será a vez de “A pesquisa em arquivos de museuse estudos de caso: arquivos de museus e instituições de arte em São Paulo”.O seminário será no auditório do MAC-USP, localizado na R. da Reitoria,109A, na Cidade Universitária.Mais informações: *ceema@usp.br <%20ceema@usp.br>* ou pelos telefones (11)3091 - 3559 e (11) 3091-3161