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sábado, 9 de junho de 2012

16ª edição da Parada LGBT

Em 10 de junho, São Paulo recebe a 16ª edição da Parada LGBT, um dos maiores do gênero no mundo e que reúne milhões de pessoas na Avenida Paulista. O evento, juntamente com a extensa programação por toda a cidade voltada a este segmento, é um dos que mais atrai turistas para a capital paulista. E para estimular uma vinda ainda maior de visitantes em 2012, a SPTuris (São Paulo Turismo) preparou uma campanha que mostra a diversa oferta de estabelecimentos gay friendly da cidade.

Com publicações impressas e peças para Internet, a ação conta com as seguintes iniciativas: um Guia LGBT, encartado em revistas e também distribuído para parte da rede hoteleira, aeroportos e nas CITs (Centrais de Informação Turística); anúncios em publicações do segmento GLS; um folder sobre a oferta de entretenimento na cidade para ser distribuído em eventos do setor; peças de e-mail marketing; e ainda um vídeo promocional feito em parceria com a Cads (Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual), da SMPP (Secretaria Municipal de Participação de Parceria), que será divulgado pela internet e lançado durante a coletiva de apresentação da Parada LGBT deste ano, no dia 10, às 9h30.

O presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, ressalta a importância que tem este segmento para a atividade turística. “Além de mostrar ao mundo que São Paulo é uma cidade moderna, antenada e diversa, o turismo LGBT movimenta fortemente a economia paulistana. Em geral, é um público exigente, instruído, com bom poder aquisitivo e que muito desfruta das atrações da cidade, como demonstraram nossas pesquisas junto à cadeia produtiva”, afirma.

São Paulo Best Week – Parada LGBT

Outra iniciativa da SPTuris para o segmento é o São Paulo Best Week, uma semana de descontos e promoções na cidade que, nesta edição, irá de 6 a 10 de junho. São centenas ofertas de hotéis, restaurantes e atrações de lazer e cultura cadastradas no site www.spbw.com.br. O usuário só precisa escolher as mais interessantes no site, imprimir o voucher e apresentá-lo no estabelecimento.

Perfil do público e impacto econômico

Durante o período da Parada LGBT do ano passado, o Observatório do Turismo, núcleo de estudos da SPTuris, realizou uma ampla pesquisa com o público do evento e também junto à cadeia produtiva para conhecer o impacto do segmento na economia da cidade.

Segundo o levantamento, 16,2% do público da Parada era composto por não-residentes em São Paulo, sendo 11,3% eram da Região Metropolitana e 4,9% eram turistas vindos principalmente de cidades do interior do estado de São Paulo e de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, além de estrangeiros dos Estados Unidos, Inglaterra, África do Sul e Itália.

O estudo apontou também que os visitantes permaneceram, em média, 5,8 dias em São Paulo e gastaram durante o período cerca de R$ 1813.

Na avaliação da cidade feita pelos turistas, os aspectos que mais se destacaram foram os atrativos, compras e gastronomia. Já com relação à avaliação do evento feita pelo público como um todo, o local, a organização e os trios elétricos foram os itens melhor avaliados.

Este ano, o levantamento será realizado novamente durante o megaevento.

Com relação à cadeia produtiva, a pesquisa mostrou o impacto da Parada na economia no comércio da cidade. Dentre os 86 estabelecimentos gay friendly contatados, verificou-se que esses locais têm aumento de 20 a 25% no faturamento devido à Parada e houve um aumento de 30% nas contratações, sendo principalmente nas áreas de atendimento, bar, cozinha, atividades artísticas e vendas.

Os empresários que participaram da pesquisa também afirmaram que, apesar de a Parada acontecer num feriado prolongado, o que geralmente faz com que seus clientes regulares saiam da cidade em viagem, esse fato é amplamente recompensado pela chegada de milhares de turistas atraídos pelos eventos e festas que fazem parte do calendário LGBT, com destaque também para as casas noturnas, que lotam todas as noites no período que compreende a semana da Parada.

Além da boa estrutura dos serviços, as compras, que vão da Rua Oscar Freire, ao bairro do Brás, são citadas como diferencial da cidade pelos turistas LGBT e contribuem de forma significativa no impacto econômico da Parada na receita turística da cidade. Entre os entraves, a cadeia produtiva apontou apenas dois: as dificuldades nos aeroportos e a mobilidade urbana.

A pesquisa está disponível na íntegra no endereço www.observatoriodoturismo.com.br. Confira mais informações sobre o perfil do público da Parada LGBT:

Procedência do público

São Paulo – 83,8%

Não-residente em SP (visitantes) – 16,2%

Região metropolitana – 11,3%

Turistas – 4,9%


Gênero

Homem – 41,1%

Mulher – 58,9%


Faixa etária

18 a 24 anos – 38,1%

25 e 29 anos – 28,4%

30 a 39 anos – 19,1%

40 a 49 anos – 8,1%

50 a 59 anos – 5%

60 anos ou mais – 1,3%


Orientação Sexual

Homossexual – 49,5%

Heterossexual – 34,6%

Bissexual – 15,8%


Escolaridade

Pós-graduação – 3,3%

Superior completo – 21,2%

Superior Incompleto – 21,2%

Médio – 45,4%

Fundamental – 6,5%

Básico – 2,4%

Projeções do WTTC (World Travel Tourism Council

Projeções do WTTC (World Travel Tourism Council) comprovam que o Brasil vai liderar o crescimento do turismo na América Latina nos próximos anos: a região crescerá 5,6%, enquanto só o Brasil alcançará 7,8%, consecutivamente aumentando a oferta de empregos, estimada 7,1% maior que em 2012. Neste cenário econômico promissor, o Brasil foi escolhido para sediar a 6ª RTD6 (Conferência Internacional sobre Turismo Responsável), importante evento que acontecerá entre os dias 18 e 20 de junho, na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), na USP (Universidade de São Paulo). O RTD6 ocorre em paralelo à Rio + 20 – Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - e o objetivo é promover uma reflexão sobre o que funciona ou não em termos de turismo sustentável e gerar uma integração de diversas instituições para novas ações sobre o futuro do planeta na esfera social, ambiental e econômica. O fato de o Brasil sediar os megaeventos esportivos confirmados para 2014 e 2016, torna o país mais do que a ‘bola da vez’, eleva-o à principal arena de discussões sobre atração e retenção do turismo sustentável e atividade economicamente transformadora.

Com organização dos Grupos de Pesquisa TCI (Turismo, Conhecimento e Inovação) da EACH-USP, Brasil; ICTR (International Centre for Responsible Tourism), Leeds Metropolitan University, Inglaterra, a RTD6 contará com especialistas de várias partes do mundo que explicarão os resultados alcançados nos últimos vinte anos neste segmento; ensinarão a medir o impacto do turismo como atividade econômica para erradicar a pobreza; falarão sobre o papel dos bancos de desenvolvimento, das Ongs e do setor privado; quem são os beneficiários dos projetos de turismo sustentável; assim como o apontarão papel dos hotéis all-inclusive e companhias de turismo marítimo para o desenvolvimento econômico nos destinos, entre outros.

A atividade turística no mundo está em franca expansão e gera milhões para a  economia. Segundo dados do WTTC o impacto total da indústria do turismo contribuiu com 9% no PIB mundial, ou seja, movimentou cerca de US$ 6 trilhões e é responsável por 255 milhões de postos de trabalho. Ao longo dos próximos dez anos a indústria deverá crescer em uma média de 4% ao ano elevando-a a participante com 10% no PIB mundial e será responsável por 328 milhões de empregos no mundo. Atualmente o Brasil contribui com US$ 79 bilhões e gera 7,7 milhões de empregos no setor de turismo.

Com estas informações, os organizadores esperam construir uma reflexão mais mensurável sobre as razões do sucesso ou fracasso do uso do turismo como instrumento de combate à pobreza e para a manutenção da qualidade de recursos naturais e culturais dos destinos, bem como avaliar o que os megaeventos esportivos podem atrair e deixar como legado. De acordo Mariana Aldrigui, professora-doutora da USP e integrante do comitê organizador, “as conferências anuais estimulam a troca de experiências e auxiliam pessoas de diferentes lugares do mundo a aprender com este intercâmbio. As edições anuais desta Conferência abordam questões relevantes às regiões em que acontece, o que comprova o potencial turístico do Brasil”. Mariana destaca também o recente passado da África do Sul como sede de uma Copa do Mundo, país onde aconteceu a primeira edição da Conferência Internacional sobre Turismo Responsável, em 2002, dez anos após a ECO-92, na Cidade do Cabo, paralelamente ao Rio+10 (World Summit on Sustainable Development), que ocorreu em Johanesburgo. “Impossível não traçar um comparativo com o momento que o Brasil vive”, afirma a acadêmica.

A Conferência baseou-se da experiência sul-africana na busca de implementar sua política nacional de Turismo Responsável e também da experiência de outros destinos para desenvolver uma abordagem internacional do turismo como instrumento capaz de “transformar espaços sustentáveis em lugares melhores”. O evento contou com representantes da OMT (Organização Mundial do Turismo), Unep (United Nations Environment Programme), Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e várias outras organizações internacionais.

A Abav-SP

A Abav-SP (Associação Brasileira de Agências de Viagens de São Paulo) promoverá a 23ª edição de seu Fórum Executivo na próxima segunda-feira, às 9h, na sede da Abav Nacional, localizada na Av. São Luís, 165, no centro da capital paulista.

Ministrado por Carlos Alberto Viceconti, sócio-diretor da DigiSign, o evento terá assinatura digital certificada como tema. O objetivo é oferecer aos participantes a oportunidade de desvendar o assunto, que, atualmente, surge como uma revolução tecnológica por ser a única maneira de garantir a autenticidade de um documento digital.

Criado em março de 2010, o Fórum Executivo Abav-SP é resultado do comprometimento da entidade em garantir qualidade e constante aprimoramento dos serviços prestados pelos profissionais que atuam no setor de Turismo. Além disso, consiste em excelente ferramenta para que sejam firmadas alianças estratégicas.