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domingo, 12 de agosto de 2012

concurso público -turismo

Poucas pessoas perceberam a verdadeira revolução que os funcionários concursados do Ministério do Turismo estão promovendo. Trata-se de um grupo admitido por um rigoroso concurso público, de jovens servidores, que estudaram muito para serem classificados e convocados no momento mais traumático da pasta,após a operação Voucher, que ontem completou um ano.
Ontem, na rede social, em um espaço criado por estes novos servidores estava um desabafo, transcrito na integra a seguir: “Ninguém publica quantos milhões de reais são recuperados pelos servidores nas prestações de contas dos Ministérios, no MTUR, por exemplo, a recuperação em 2012, chegou a R$ 38 milhões de reais, recuperados pelo trabalho minucioso de servidores que ganham em média R$ 2.200,00 mensais! Eu mesma em apenas 5 meses de exercício consegui recuperar R$ 90.000,00 de uma única prestação de contas e há outras aguardando devolução, algumas delas chegando a R$ 2.000.000,00. O trabalho implicado na prestação de contas, esta sujeito a penalidades até penais pelos órgãos de controle como a CGU e TCU!”   
O trabalho destes servidores está dificultando o clima de liberalidade existente na área de eventos e principalmente depois dos ex-ministros Luiz Barretto e Pedro Novais terem estabelecido duram regras para a execução das propostas.
A chegada de um corpo funcional próprio, concursado, longe das influências políticas dos cargos de comissão está criando um organismo vivo no próprio Ministério para funcionar como anticorpos acabar com o abuso com dinheiro público.   
O estudo de contratação de uma empresa externa para analisar os convênios é uma forma que o Gabinete do Ministro procura para destravar a analise de milhares de processos que estão no limbo. O contrato da empresa não sairá barato e visa também driblar o garrote vil que os novos servidores estão colocando na herança recebida. A atitude poderá ser inócua. O processo depois de analisado terá de ter assinatura de um servidor com fé publica para fazer valer a analise e será este funcionário o responsável perante os órgãos de controle das homologações feitas.  
O uso político do Ministério do Turismo, denunciando ontem em editorial do Jornal de Turismo, só aumenta o cuidado dos servidores concursados com os processos dos convênios oriundo das emendas parlamentares.
Hoje a comissão grevista terá uma reunião com os dirigentes do Ministério do Turismo para tratar dos reajustes salários. O MTur tem a mais baixa média salarial da Esplanada. Criado em pleno arrocho salarial do funcionalismo publico, o Ministério do Turismo precisa rever o seu plano de carreira e propor uma remuneração condizente com a grande responsabilidade imposto aos seus funcionários de carreira.
O movimento grevista, inicialmente considerado “folclórico” pelo Gabinete do Ministro está ganhando adesão e revela o alto grau de insatisfação salarial na pasta, que tem resultado na perda de excelentes técnicos para outros concursos e até a iniciativa provada.

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