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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

DESFILE DA SAPUCAI , ANIMAM CARIOCAS E VISITANTES

A Marquês de Sapucaí (RJ) salpicou de convidados e tremeu ao som das baterias das escolas de sambas que desfilaram no domingo de Carnaval (14/02). Os enredos das seis primeiras agremiações foram bastante variados e a maioria dos desfiles impressionante, deixando, é claro, favoritos.



O abre-abras ficou por conta da União da Ilha, que subiu para o grupo especial depois de ficar nove anos no Grupo de Acesso e desfilou com prazer pela avenida, esquentando o público que aos poucos chegava para assistir ao Carnaval. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, veio acompanhado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao camarote do governo do estado.



"Estou muito empolgada com a maratona carnavalesca desse ano, mas hoje retiro a minha fantasia e passo apenas a torcer de coração. O Rio como sempre está lindo e leva a gente junto com ele. O Carnaval provoca alegria em todo mundo", disse a ministra pouco antes de entrar.



Além das já conhecidas presenças ilustres nacionais que geralmente movimentam as colunas sociais e despertam o interesse dos foliões, o Carnaval do ano em que o Rio passa como cidade olímpica conquistou número especial de figuras do cenário mundial. A cantora Madonna assistiu aos desfiles, a convite de Sérgio Cabral, acompanhada pelo namorado e as duas filhas. Todos chegaram com adereços e apareceram inúmeras vezes, sorrindo e cumprimentando o público. No desfile da Imperatriz Leopoldinense, Madonna e Jesus desceram do camarote do governo do Estado para acompanhar a escola na pista da Marquês de Sapucaí. A descida provocou correria e enorme confusão entre os fotógrafos e jornalistas.



Outra que roubou a cena foi a americana Paris Hilton, que veio ao Brasil para ser garota propaganda de uma marca de cerveja. Mas foi o ator Gerald Butler (do filme “300”, estrelado também por Rodrigo Santoro), que brilhou na União da Ilha, como Dom Quixote. O enredo da escola foi concebido pela carnavalesca Rosa Magalhães. Após 17 anos na Imperatriz, a artista teve que se superar com alegorias requintadas e bem acabadas. O desfile não decepcionou.



Bastante rouco, quase sem voz nenhuma, o prefeito Eduardo Paes chegou à Sapucaí e falou com a imprensa rapidamente só para dar um recado:



"Sou portelense declarado, mas estou torcendo que tudo dê certo para todo mundo. Existe coisa mais bonita do que o Carnaval?", perguntou.



Seguindo a União da Ilha, foi a vez de a Imperatriz Leopoldinense desfilar pela avenida com o enredo “Brasil de Todos os Deuses”. A escola apostou em carros alegóricos enormes e muitas cores, obras do carnavalesco Max Lopes.



Era visível durante o desfile da Imperatriz e outras escolas a grande quantidade de pessoas vindas de outros estados e do exterior. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, classificou como sucesso total a taxa de ocupação dos hotéis e ressaltou a importância de eventos como o Carnaval para a escolha, por exemplo, do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.



"95% de taxa de ocupação é o que registramos no Rio de Janeiro. Isso é incrível, sempre assim na época do Carnaval, e agora, com mais internacionalização do Brasil mundo afora, isso deve aumentar ainda mais. Que bela porta de entrada do turismo temos aqui", disse Luiz Barretto.



O terceiro desfile da noite sem dúvida foi um dos favoritos do público, que se surpreendeu inúmeras vezes com os segredos que a Unidos da Tijuca contou na Avenida. Com letra simples e bastante melódico, o samba foi facilmente gravado e cantado por todos. Entre as revelações que surgiam e deixavam o público animado estava a presença de Michael Jackson e uma pista de esqui, por onde deslizavam super-heróis.



Em seguida foi a vez da Viradouro, que contou a história do México com uma novidade bem-recebida: uma rainha de bateria de apenas sete anos, a pequena Julia, filha do presidente Marcos Lira. Penúltima agremiação na avenida, o Salgueiro, campeão do Carnaval 2009, levantou o público contando a história dos livros. Apesar de o abre-alas não ter repetido o mesmo efeito do enredo campeão de 2009, a escola conseguiu criar espetáculo impactante desde o início. O carnavalesco Renato Lage mostrou excelente conjunto de alegorias e fantasias.



Por fim, o luxo da Beija-Flor encerrou a madrugada levantando arquibancadas, frisas e camarotes, um público que parecia imune ao cansaço. Passando por toda a história de Brasília, a azul e branco trouxe carros abarrotados de destaques, alegorias numerosas e fantasias super produzidas.

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