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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

REDE HOTELEIRA COMEMORA ANO DE 2009

Apesar de ficar marcado como um período de recuperação pós-crise econômica mundial e o ano da Gripe Influenza A (H1N1), 2009 pôde ser comemorado pela rede hoteleira nacional com bons resultados. A revitalização de algumas áreas e de alguns hotéis no Estado do Rio de Janeiro talvez faça da região a que mais progrediu, no ano que está para terminar, e tem a progredir nos que virão. O Rio de Janeiro está, literalmente, na moda. A escolha da capital fluminense, em outubro, como sede da Olimpíada de 2016, incentivou grandes redes e empresários a investirem no turismo da cidade e, consequentemente, em hotéis antes dados como mortos: a rede Windsor adquiriu da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) o antigo Méridien, o Hotel Glória foi comprado pelo empresário milionário Eike Batista e já passa por reformas, o Hotel Paineiras foi entregue a um escritório de arquitetura e o Hotel Nacional parece, enfim, ter saído da inércia.




“O ano de 2009 é para ser comemorado, principalmente porque a união entre as esferas municipal, estadual e federal ajudou a estimular a hotelaria. Para este Réveillon, a taxa de ocupação dos hotéis cariocas deve bater 100%. A prefeitura, principalmente, tem estimulado o surgimento de novas unidades e a reforma de algumas que estavam paradas”, afirma Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro).



Em São Paulo, 2009 iniciou-se com um sentimento de desconfiança no setor hoteleiro, por conta da crise econômica que assolou o ano anterior. Segundo Maurício Alves Bernardino, presidente da ABIH-SP, o resultado da incógnita foi “um pé no freio nos investimentos”. “Iniciamos 2009 apreensivos pela crise e, como esperado, tivemos um primeiro trimestre difícil para os negócios”, frisa. No interior do Estado foi onde a crise teve maior impacto. Diversos eventos e negócios foram cancelados e a região – caracterizada pela concentração de grandes empresas – teve crescimento bem menor que o esperado, próximo aos números do ano anterior.



Sul



Na região Sul, os principais hotéis se lançaram mão da criatividade. No Eko Residence, do Rio Grande do Sul, por exemplo, as dependências foram completamente reformadas, adequando o ambiente à nova ordem mundial de sustentabilidade, um diferencial que pode interferir na hora de o turista escolher onde se hospedar. “Nós moldamos nosso hotel com a ideia básica de um empreendimento que se importe com a responsabilidade ambiental. Sempre pensamos, primeiro, no bem-estar dos nossos hóspedes. Para isso, precisamos viver em um ambiente ecologicamente correto”, explica o diretor-presidente, Daniel Antoniolli.



Nordeste



Na Bahia, 2009 começou aquecido. No entanto, os problemas acarretados pela Gripe Influenza A e pela crise econômica transformaram o segundo trimestre no pior dos últimos anos – a maioria dos empreendimentos registrou índices de ocupação abaixo dos 30%. A partir de julho, a realização de congressos e da etapa da Stock Car Bahia deram alívio para os donos de hotéis. Desde então, eles já não tem mais do que reclamar. O Estado da Bahia fecha 2009 com a previsão total de US$ 5,7 bilhões em investimentos na rede hoteleira.



O balanço do ano na rede hoteleira cearense é positivo. O Estado fechou janeiro com um aumento 8,25% nos índices de ocupação, quando comparados ao mesmo período de 2008, e fechou julho, tradicional período de baixa estação, com satisfatórios 80,28% de ocupação.



Já em Pernambuco, o índice de ocupação média do Estado no ano ficou em 83% .

(Colaboraram Carlos Gabriel Alves, Leonardo Serafim e Paloma Jacobina)

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