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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

LINHA DE CRÉDITO NA ÁREA DO TURISMO

Projeto será lançado oficialmente no Rio de Janeiro





A linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, lançada pelo Ministério do Turismo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para expandir e aprimorar a capacidade hoteleira do país durante a Copa do Mundo de 2014, vai beneficiar em grande parte os micro e pequenos empresários ligados ao setor.



Segundo estimativa do coordenador nacional da carteira de projetos de turismo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Dival Schmidt, de 65% a 70% dos meios de hospedagem brasileiros correspondem a negócios desse porte. Ao todo, o Ministério do Turismo estima que existam 28 mil estabelecimentos do tipo, entre hotéis, pousadas, albergues, resorts e flats.


A iniciativa, denominada ProCopa, faz parte de um pacote de ações do governo federal lançado na última semana em Brasília para o evento esportivo, mas a apresentação formal ao setor está marcada para a semana que vem, no Rio de Janeiro.


“O impacto dessa medida vai ser muito positivo entre os micro e pequenos negócios porque acelera o processo de modernização, melhoria e ampliação da rede. Vai ser uma oportunidade única porque a linha de crédito vai ser adequada ao nível de maturidade dos negócios, com condições de custo coerentes com a rentabilidade que eles geram”, avaliou Schmidt, acrescentando que, pela primeira vez na história das copas, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) aprovou para o evento deste ano, na África do Sul, pousadas consideradas não hotéis para atender ao público. Essa decisão também vai vigorar no Brasil em 2014.



De acordo com o Ministério do Turismo, os recursos do ProCopa poderão ser utilizados para reformar, ampliar e construir novos hotéis no país. As taxas de juros são de 6,9% para compra de máquinas e equipamentos nacionais. Para outros itens, variam de 6,9% a 8,8%, dependendo da categoria. Os prazos de pagamento em operações destinadas a reforma variam entre oito e 12 anos; já para a construção de novos empreendimentos, entre 12 e 18 anos.


O diretor de Inclusão Social e de Crédito do BNDES, Élvio Gaspar, explicou que além de oferecer prazos mais longos e custos mais atrativos, o banco vai observar componentes ambientais dos projetos apresentados, como uso de água e de energia, para definir as condições do empréstimo.


“Quanto maior a utilização de métodos e sistemas ambientalmente sustentáveis, melhores serão as condições”, disse.

De acordo com critérios internacionais, empreendimentos do setor de hotelaria de pequeno porte são aqueles com até 50 unidades de hospedagem ou apartamentos.

É o caso das residências cadastradas na rede Cama e Café, que oferece hospedagem em casas domiciliares, especialmente no bairro de Santa Tereza, zona sul do Rio. Para Carlos Magno, gerente de Relacionamento do empreendimento, recursos específicos podem estimular o setor, que tem grande expectativa em relação à realização não apenas da Copa do Mundo, mas também das Olimpíadas de 2016.


“As expectativas são tão boas que com a estrutura que temos atualmente não será possível atender a toda a demanda. No caso da hospedagem domiciliar, muita gente já está se mobilizando para garantir uma estrutura melhor, com a aquisição de ar-condicionado, pintura de fachadas e compra de itens que causam diferencial na residência. Tudo isso certamente agrega valor ao negócio”, disse.





Ag. Brasil

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